Luz da Paz de Belém na Sé

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No dia 18 de dezembro, a Sé encheu-se para receber a chama que foi acesa em Belém e que percorreu 6.200 quilómetros até chegar a Portugal, na Sé da Guarda, no dia anterior.
A celebração iniciou às escuras, com a procissão de entrada da chama e, chegada ao altar, todos os presentes, foram convidados a acender as candeias e velas que traziam, a partir da única que, na altura, iluminava a catedral. Na reflexão, o Bispo diocesano referia-se àquela pequena chama como símbolo da “luz verdadeira que é Jesus, que não ilumina só os olhos, mas por dentro”. A este propósito, citou Saint-Exupéry: “o essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração”.
Para D. António Marto, a Luz da Paz de Belém e a sua partilha tem hoje, mais do que nunca, uma grande importância simbólica. “O mundo de hoje, vive na escuridão, nas trevas da morte” e “quando há escuridão, não somos capazes de nos vermos uns aos outros e corremos o risco de, em vez de irmos ao encontro, irmos aos encontrões”, afirmou, chamando a atenção para “aquelas multidões que fogem das guerras e da fome”. Para o Cardeal, choca saber que “mais de metade dos refugiados são crianças a passar fome e frio” e, sobretudo por essas crianças “o mundo precisa de paz e não há paz sem amor”. A Luz da Paz de Belém envolve iniciativas conjuntas de solidariedade do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e da Cáritas, e por isso o bispo não quis perder a oportunidade de chamar atenção para a responsabilidade de todos para os atuais problemas humanitários“. “Agora, ide para casa e transmiti esta mensagem: o cristão celebra o natal com gestos de partilha, amor, paz e alegria”, concluiu.

GIC Leiria-Fátima












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