Clã do 1198 Santo Agostinho no Roverway 2018 (Holanda)

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No dia 21 de julho de 2018, seis caminheiros e um dirigente do agrupamento 1198 de St. Agostinho partiram, com outros escuteiros da nossa Região, para a Holanda, rumo à atividade escutista “Roverway”.
A atividade tinha como tema “Os opostos atraem-se” e por isso fomos em busca de algo diferente que não fosse normal no nosso quotidiano, tendo encontrado uma grande diversidade de culturas, de saberes e de formas de estar.
O Roverway contou com cerca de 4.000 Caminheiros de toda a Europa, sendo que cerca de 700 eram portugueses. Estes participantes foram divididos em trilhos (em que o numero de participantes podia variar entre os 50 e 100 elementos por trilho).
A abertura realizou-se dia 23 julho, numa praia em Haia, tendo a equipa de Santo Agostinho partido na manhã seguinte para uma jornada, chamada de trilho, de 6 dias em que nos juntamos a outras 6 equipas de diferentes países (Alemanha, Holanda, Republica Checa, Chipre, Itália e Espanha).
Nesses dias conhecemo-nos uns aos outros, tendo falado, rido, cantado, jogado, andado a pé, de bicicleta, de canoa, entre outras atividades que nos deixaram o coração cheio de amizade e alegria. No fim dos trilhos juntamo-nos com os restantes caminheiros num grande campo escutista, em Zeewolde, onde tivemos até ao fim da atividade, dia 2 de agosto. Nesse campo tivemos oportunidade para conhecer novas pessoas, realizar novas atividade e jogos.
Regressamos a Portugal dia 4 de agosto, chegamos melhores pessoas e preparados a deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos.
A cada um dos participantes permitiu crescer e aprender um pouco mais sobre o Escutismo que se faz no resto da Europa, bem como fomentar amizades e o espírito de partilha que Baden Powell sempre quis.

Para a Betina Santos (Caminheira de Santo Agostinho): “Apesar do esforço físico que as horas exigiam não era possível esconder o entusiamo na chegada à Amesterdão. Além de todo o choque cultural, que nos expande os horizontes, tive também uma estreia a nível escutista desde montar uma tenda, andar de canoa, fazer raides, aprender músicas que se cantam em fogos conselhos nacionais até lidar com o meu clã durante 15 dias.  O nosso trilho em si exigiu de nós um certo esforço físico, eventualmente nada de extraordinário para quem tem os pés calejados dos anos, mas sem dúvida desafiador para mim não deixando de ser uma incrível experiência de auto e hétero-conhecimento.

Para além das atividades deixaram marca os fogos-conselho, os jogos, o contacto com pessoas de outras culturas, o aprender de novas línguas, o montar e desmontar constante da tenda, a pureza das paisagens, a dificuldade de cozinhar um jantar que numa frigideira seria simples, a enorme quantidade de pão com chocolate que comi, a experiência de acampar na areia, o calor abrasador num pais onde chove com frequência e tantas outras experiencias que serão irrepetíveis. Não tenho muita experiência enquanto escuteira, mas foi provavelmente isso que me fez tentar aproveitar o Roverway da melhor maneira que pude e com toda a certeza posso dizer que foi das melhores experiências que já tive, será sempre uma atividade que vou recordar com carinho e saudade!”

Para o Diogo Batista (Caminheiro de Santo Agostinho): “O caminho fez-se a pé e de bicicleta. Dormimos numa quinta de criação de vacas, onde acordamos, no dia a seguir, com elas a pastar perto de nós, fizemos canoagem nos lindos canais que a Holanda tem, conhecemos uma aldeia (Kinderdijk) cheia de moinhos à beira de um canal, cerca de 20! Conhecemos escuteiros de vários pontos da Europa. Grandes momentos de partilha de experiências, jogos, músicas, debates,… Actividades como esta devem ser encaradas de mente aberta, prontos para conhecer outras pessoas de outros países, de outras culturas e outras religiões, com formas de pensar e fazer escutismo diferentes das que conhecemos, sem medos, observando e absorvendo tudo o que o Roverway nos tem para dar!”

Para Mariana Bento (Caminheira de Santo Agostinho): “Mochila às costas, com o pão e a palavra, levamos tenda, prontos para partir Foi precisamente assim que me senti nos primeiros dias desta grande aventura que foi o Roverway. Em conjunto com mais Caminheiros de diversos pontos da Europa, pudemos conhecer a Holanda de uma forma única e inexplicável. Tivemos o privilégio de fazer canoagem numa reserva natural, percorrer cidades de bicicleta, dormir numa quinta tipicamente holandesa, visitar moinhos… foi incrível. Criámos amizades que certamente ficarão para a vida, formámos um grupo muito unido e coeso que viveu em plenitude o tema deste Roverway: “Opposites Attract”. Foi muito fácil perceber que por muito diferentes que sejam as nossas realidades, somos todos jovens escuteiros com uma vontade imensa de mudar o mundo, tornando-o um lugar melhor. O Roverway será, sem dúvida, uma atividade que ficará marcada e que me fez trazer para casa inúmeras histórias que me enchem o coração.”

Miguel Lopes
Betina Santos
Diogo Batista
Mariana Bento




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