Diocese, sempre antiga e sempre nova!

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Foi no dia 8 de outubro que, a convite do bispo desta diocese, a Sé se encheu para, com ele e em comunidade diocesana, darmos início ao Ano Pastoral com o lema “Leiria-Fátima em festa: centenário da restauração da Diocese (1918-2018)”.
Foi enriquecedor podermos iniciar este tempo onde “faremos memória jubilosa e agradecida” de tantos que antes de nós foram pedras vivas desta Igreja diocesana e nos deixaram um legado que devemos perservar, confirmar e anunciar.
O Doutor Marco Daniel, interveniente nesta Assembleia Diocesana, levou-nos a viajar na História e, nela e com ela, nos entusiasmarmo-nos com as pequenas grandes “estórias” dos muitos homens de fé que contribuiram para que a diocese de Leiria-Fátima fosse um cantinho humano-espiritual escolhido por Deus para, através de Maria, reconduzir a humanidade ao coração do Evangelho.
A história da diocese remonta ao reinado de D. João III, 1545. O Papa Paulo III nomeia o primeiro prelado diocesano Frei Brás de Barros e a igreja de Santa Maria da Pena, no castelo, primeira catedral da diocese, depressa se torna pequena para acolher todos os fiéis cristãos, tornando-se necessário a construção da atual Sé.
Mas a diocese não resistiu à política do Estado Liberal português, acabando por ser extinta no ano de 1882. Contudo, a 17 de janeiro de 1918, Bento XV restaurou-a, nomeando D. José Alves Correia da Silva como primeiro bispo da diocese restaurada; homem que se distinguiu pela sua humildade, simplicidade e credibilidade com que acolheu as Aparições de Fátima.
D. António Marto, na apresentação que fez da Carta Pastoral, apelou ao entusiasmo de todos os diocesanos no anúncio do Evangelho. Entusiasmo que nasce da escuta atenta da Palavra de Deus, meditada e guardada no coração. Entusiasmo que nos faz sair de nós e ir ao encontro de todos aqueles que vivem na periferia da vida, sobretudo dos mais pobres. Entusiasmo que se torna festa porque nos sentimos irmanados no mesmo Senhor.
Ser Igreja em missão, fazendo eco do nosso passado e projetando o futuro, teve a sua expressão no agora, aquando do envio de três missionários para terras de Angola.
Como o nosso padroeiro, Santo Agostinho, seja cada um de nós missionário desta “Beleza tão antiga e tão nova”!

Manuela Ribeiro


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